terça-feira, 15 de julho de 2008

Da série: SOCORRO.........

Que porra de dor eu tenho que sentir para me sentir finalmente livre? Livre do que nem eu sei o que é....

Pq eu simplesmente não consigo chorar sem que minha cabeça exploda, sem que minha garganta doa, sem que todo esse processo passe pela razão?

Não é só pela dobradinha: "fiquei-sabendo-pelos-blogs-das-minhas-amigas-que-suas-avós-faleceram”.

(Tenho medo do dia que for a minha vez.... )

Além disso, tem todas as outras bolas para sustentar e tentar equilibrar... bolas de sabão... bolas de algodão... bola de cristal q não adivinha o futuro, mas se cair no chão, quebra , estilhaça e me dá a sensação que perderei meu passado...

Mal consigo respirar, mal consigo enxergar as letras, mal consigo me manter em pé, mal consigo acreditar em seja lá o que for...

E então vem o jorro de pensamentos, todos confusos, obscuros, incertos....
Tenho férias para planejar, tenho destinos a decidir, tenho passagens, pessoas e lugares para conhecer...

Sinto-me pressionada por decidir um lugar que me contente e de repente o mapa mundi é menor do que eu quero, pq não consigo decidir (e não há um pingo de vaidade nisso): entre Dubai, Egito e Turquia, entre Londres, Praga e Berlim... entre São Francisco e Nova York....

Pq me assusta conhecer gente nova, em lugares estranhos, diferentes, pq parece que estou forçando a minha barra, quando mais do q nunca estou ouvindo meu coração.... um coração barulhento para um ouvido surdo.

Eu sabia q toda a minha alegria e bem estar eram verdadeiros, mas eles estavam escondendo essa sensação... Não, nunca acreditei q fosse eterna, não mesmo. Mas eu achava q estava centrada... talvez esteja num centro fora de eixo, com a cabeça num lugar, o corpo em outro, o estomago pra lá e as lagrimas....

Petrificadas.

Chorar não me bastaria, um salto de pára-quedas me ajudaria a gritar na vã tentativa de pousar e ter deixado nas alturas todos os meus temores.

É da morte, e da vida, e do começo e do fim...

Em todas as minhas confusões (desde a morte a viagem de férias) fica claro que tudo é uma escolha... E em 100% pelo desconhecido.

1 E o que você sabe?:

Sandrinha disse...

O desconhecido é a pior parte.

As minhas considerações foram feitas pelo MSN.

E não há que ter dor... Não pode deve ter dor.

Ressalva (minha)? Volta. Volta a sorrir como antes.

Beijos no coração!