Estou um pouco (bem) resistente para desejar feliz Natal. Não sei... tentei entrar no clima, tentei perdoar, superar, entender, aceitar, desapegar. Tentei não sentir saudades, não sentir tristeza, medo, incerteza.
Tentei ser forte, corajosa, guerreira. Mas não está sendo possível.
Porque tenho esses medos, essas questões mal e não resolvidas. Tenho na prática situações que não se combinam entre si, mesmo que todos queiram insistir que sim, que não se suportam, toleram. E ainda assim tenho que ter um sentimento positivo dentro de mim?
Como crer que uma noite pode mudar uma vida? Um (mal) hábito? Uma rotina?
Como crer que haverá coletividade sendo que cada um está mais preocupado consigo?
Como crer que haverá desejos sinceros de um feliz natal, sendo que "ontem" eu senti um sentimento contrário?
Como crer que há amor, sendo que recebi olhares reprovadores, duvidosos?
Pois é esse o patamar dos meus sentimentos.
Entre um sorriso amarelo, um aperto de mão frio ou lágrimas geladas.
Queria distância disso. Ou melhor: queria estar dentro desse sentimento. Mas de verdade e não inserida nesse contexto de propaganda de margarina.
Enfim, e mesmo que azeda, ácida, depressiva... Feliz Natal.
Mostrando postagens com marcador solidão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador solidão. Mostrar todas as postagens
sábado, 24 de dezembro de 2011
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Atualidade/ Atualmente
Como isso tudo é louco.
Como um dia é 8 e no outro 80 e no outro... 88888888888
Uma piração.
Momento para reflexão do ano que em breve termina??
Não sei, parece que dentro de mim não está acabando... Estou no meio de algo que não sei. Mas ao mmo tempo posso estar quase no final... Confusa e com uma neblina diante dos meus olhos que não consigo ao menos enxergar meus pés (figurativamente = minha raíz)
Com isso não sei para onde ir. Se devo ficar e esperar clarear. Se me atrevo, aventureiramente, a cruzar esses caminho, espaço... enfim...
Em conversa com meu querido amigo Marcelo Manoel e concluímos que:
Não tem certo ou errado não tem regra.. e o ser humano se habitua desde bebê com regras.. e qdo nao tem... fica perdido.
Vc tem hora para fazer tudo. Para comer, para dormir, tomar banho, ir para a escola. Até ai é fácil. Essas decisões da vida são fáceis de serem tomadas.
Quero ver você lidar com a vontade de morar no Canadá, trabalhar, estudar ... mas ao mesmo tempo tem um coração sendo maltratado com tamanha saudade de casa. Nem quero mencionar pessoas (por razões óbveas para não deixar o choro sair...), mas sinto falta do meu quarto, do meu carro, dos caminhos que eu percorria, da comida com um sabor especial... de almoçar com as pessoas,
Como colocar isso numa balança? Como lidar com sentimentos tão ambíguos e ao mesmo tempo tão solidários? Que critérios usar?
Eu tenho muitas perguntas. E sei que as respostas virão com o tempo. E o que irrita é saber disso. E ai tenho mais uma pergunta: quando?
To me tornando até repetitiva.. mas são as circunstâncias..
E minha cabeça não para de perguntar e perguntar e perguntar.......
Como um dia é 8 e no outro 80 e no outro... 88888888888
Uma piração.
Momento para reflexão do ano que em breve termina??
Não sei, parece que dentro de mim não está acabando... Estou no meio de algo que não sei. Mas ao mmo tempo posso estar quase no final... Confusa e com uma neblina diante dos meus olhos que não consigo ao menos enxergar meus pés (figurativamente = minha raíz)
Com isso não sei para onde ir. Se devo ficar e esperar clarear. Se me atrevo, aventureiramente, a cruzar esses caminho, espaço... enfim...
Em conversa com meu querido amigo Marcelo Manoel e concluímos que:
Não tem certo ou errado não tem regra.. e o ser humano se habitua desde bebê com regras.. e qdo nao tem... fica perdido.
Vc tem hora para fazer tudo. Para comer, para dormir, tomar banho, ir para a escola. Até ai é fácil. Essas decisões da vida são fáceis de serem tomadas.
Quero ver você lidar com a vontade de morar no Canadá, trabalhar, estudar ... mas ao mesmo tempo tem um coração sendo maltratado com tamanha saudade de casa. Nem quero mencionar pessoas (por razões óbveas para não deixar o choro sair...), mas sinto falta do meu quarto, do meu carro, dos caminhos que eu percorria, da comida com um sabor especial... de almoçar com as pessoas,
Como colocar isso numa balança? Como lidar com sentimentos tão ambíguos e ao mesmo tempo tão solidários? Que critérios usar?
Eu tenho muitas perguntas. E sei que as respostas virão com o tempo. E o que irrita é saber disso. E ai tenho mais uma pergunta: quando?
To me tornando até repetitiva.. mas são as circunstâncias..
E minha cabeça não para de perguntar e perguntar e perguntar.......
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Up date
Eu sei que deveria ter escrito antes, mas não tive condições mentais para parar e me dedicar em palavras. Eu precisava falar. Conversar. Verbalizar. E foi o que eu fiz muito essa semana.
Hoooooras a fio via skype e msn. Tentando tirar de mim uma pressão e uma responsabilidade que no fundo não é minha.
Mas eu sou assim, se tenho algo para fazer faço com amor, dedicação.
O que aconteceu foi o seguinte:
Uma das meninas que moravam aqui teve uma depressão fortíssima. Ela ficou sem dormir por 6 dias e eu, que fiquei cuidando dela, fiquei 3. Tive que doar amor de mãe mesmo. E por esse período tive que deixar os meus sentimentos e neuras de lado, para me dedicar o que era emergencial.
Mas eles ficaram ali, pacientemente esperando a hora de vir a tona. Tratei deles no meu tempo de falar e falar até me desapegar daquilo que de fato não me pertencia.
Não vou entrar em detalhes porque agora isso tudo pertence ao meu passado. E eu não quero ficar remexendo nesses sentimentos. O bom e o que me ajuda nesse desapegar de tudo é que ela está sendo cuidada por especialistas enquanto espera a chegada de sua mãe.
In the other hand... A outra menina que mora aqui está de partida. Aliás de regresso para Vancouver. E isso significa: FICAR SOZINHA. Sozinha numa casa enorme. Sozinha e não ter com quem falar. Sozinha de ter que preparar minhas refeições apenas para mim. Sozinha de ter que manter a casa (no sentido de limpeza)...
Não sei o que esperar, sinceramente. Não sei como nem o que fazer.
Lá fora um frio de -29ºC e aqui dentro... sozinha.
O que espero fazer é: ler, ver tv e seriados, cozinhar e me dedicar a mim.
Se essa jornada é para me conhecer melhor (a la Comer, Rezar, Amar) não tenho dúvidas que é a parte do Rezar.
Desde já peço a Deus que me dê força. Que me dê sabedoria. Que eu não surte, que eu não deprima tanto, que eu possa identificar as coisas boas e usar ao máximo para meu auto conhecimento.
Peço a minha família paciência e presença (mais ainda)
Peço aos meus amigos que não me "abandonem" e que se façam mais presentes do que já estão.
Peço a mim mesma que eu mantenha a calma e o foco.
Amém.



Hoooooras a fio via skype e msn. Tentando tirar de mim uma pressão e uma responsabilidade que no fundo não é minha.
Mas eu sou assim, se tenho algo para fazer faço com amor, dedicação.
O que aconteceu foi o seguinte:
Uma das meninas que moravam aqui teve uma depressão fortíssima. Ela ficou sem dormir por 6 dias e eu, que fiquei cuidando dela, fiquei 3. Tive que doar amor de mãe mesmo. E por esse período tive que deixar os meus sentimentos e neuras de lado, para me dedicar o que era emergencial.
Mas eles ficaram ali, pacientemente esperando a hora de vir a tona. Tratei deles no meu tempo de falar e falar até me desapegar daquilo que de fato não me pertencia.
Não vou entrar em detalhes porque agora isso tudo pertence ao meu passado. E eu não quero ficar remexendo nesses sentimentos. O bom e o que me ajuda nesse desapegar de tudo é que ela está sendo cuidada por especialistas enquanto espera a chegada de sua mãe.
In the other hand... A outra menina que mora aqui está de partida. Aliás de regresso para Vancouver. E isso significa: FICAR SOZINHA. Sozinha numa casa enorme. Sozinha e não ter com quem falar. Sozinha de ter que preparar minhas refeições apenas para mim. Sozinha de ter que manter a casa (no sentido de limpeza)...
Não sei o que esperar, sinceramente. Não sei como nem o que fazer.
Lá fora um frio de -29ºC e aqui dentro... sozinha.
O que espero fazer é: ler, ver tv e seriados, cozinhar e me dedicar a mim.
Se essa jornada é para me conhecer melhor (a la Comer, Rezar, Amar) não tenho dúvidas que é a parte do Rezar.
Desde já peço a Deus que me dê força. Que me dê sabedoria. Que eu não surte, que eu não deprima tanto, que eu possa identificar as coisas boas e usar ao máximo para meu auto conhecimento.
Peço a minha família paciência e presença (mais ainda)
Peço aos meus amigos que não me "abandonem" e que se façam mais presentes do que já estão.
Peço a mim mesma que eu mantenha a calma e o foco.
Amém.

Assinar:
Postagens (Atom)