Cruzou mais uma rua, olhou novamente para trás. Sem coragem... mesmo assim, seguiu a diante.
Passos e mais passos.
Respirou fundo, desvinculou-se, pediu desculpas. Seguiu a diante.
Comprou-lhe flores e presentou-se com um sorriso. Mas dessa vez parou. Acalmou seu coração. Suspirou. Olhou para cima. Piscou. Acreditou.
Não correu. Achou sua coragem. Seguiu a diante.
Tinha fome. Não tinha vida. Esse era o dia seguinte.
Sonolenta. Adormeceu. Dormiu. Sonhou. Sorriu novamente... Mais um presente.
O sol a aqueceu. Já estava na hora de partir novamente. Em meio ao caos de quem desperta.... seguiu a diante.
Contou seus passou. Juntou a força que lhe restava. Acreditou no tempo. Seguiu a diante, antes de sentir sono.
Cansada, calejada, entristecida. Queria deixar de acreditar. Pensou em seus tesouros. Refletiu... Porque antes de dar mais um passo na direção contrária... reencontrou-se. Lembrou-se: Sua vida tinha tesouros... Tanto tempo para achá-los, agregá-los.. Foi assim que deixou de pensar em desistir.
Deu meia volta. Respirou fundo. Traçou um plano. Seguiu seu coração.
Não foi fácil - sabia de ante mão que não seria - mas achou um novo caminho. Sorrindo. Cantando. Vivendo.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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1 E o que você sabe?:
Mais uma rua que não tinha nome, talvez nem tivesse história. A vontade de voltar era grande, mas de qualquer forma, tinha que ir. Sempre para o mesmo lugar, só que contando os passos. Passos que não queria contar.
Deve ter pedido desculpas primeiro para si. Respirou fundo para pegar o pouco de coragem que tinha? Enfim.
O sorriso era sincero. As flores também. Sabia que não eram de plástico, porque acreditava naquele perfume e naquelas cores. A coragem.
A fome era pela vida. O dia seguinte era sempre o mais estranho, porque não sabia como reagir. As mesmas coisas, apesar de ter um plano traçado. O sono era grande amigo. Mas não sonhava há tempos. Aí adormeceu em meio ao barulho de carros indo e vindo. Mas sonhou, é fato. Coisas boas, pessoas boas. Sorrisos e todo o resto.
O cansaço era só parte de tudo o que já havia vivido várias vezes, da mesma forma. Pegou os tesouros que estavam guardados em sua caixinha e em seu livro de sonhos. Deixou um bilhete para si, talvez para quando voltasse. Ou apenas para saber que a coragem estava ali.
Sabia que era um mundo louco. Sabia que não adiantava ter o mesmo caminho. Aceitou a ajuda. Seu novo plano não consistia em caminhos já percorridos. Consistia em arriscar.
E aí, não foi fácil sorrir. Não mesmo. Mas com alguma ajuda, com algumas músicas e com uma porção generosa de vida, a única que tinha, decidiu ir viver. Como? Da melhor forma possível.
Deve ser por isto que ela vive agradecendo e as vezes pede desculpas. Agradece pelas inspirações de amizade e pede desculpas por não seguir o plano à risca. Mas creio que ela tenta! ^_^
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