segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nossa proximidade

Neste instante, tive uma das conversas mais interessantes da minha vida.
Parei 10 minutinhos do meu trabalho, arrastei minha cadeira para o lado e ao som da chuva no telhado, fui verdadeira.
Disse coisas que sinto dentro de mim, normas que sigo para caminhar no mundo.
A sexualidade das pessoas não as define.
Fulano é meu amigo não por ser gay, bicha, viado, ele é meu amigo, por ter um coração verdadeiro, por sua índole e por ser cheiroso (rsrs)
Foi com esse meu amigo que percebi que todo o respeito que eu tinha pelos homosexuais não era praticado.. bastava um mau motorista cruzar meu caminho pra eu abrir a janela e lançar um sonoro “VIAADOO”. Parei de graça e passei a respeitar na prática. => como me arrependo por um dia ter considerado essa palavra como um xingamento ou uma forma de atingir o outro negativamente (pseudo-negativo). Oras bolas, quem sou eu para julgar, rotular a opção de felicidade de cada um? Ninguém.

Mas em contra partida, agradeço por hoje ter essa consciência.
Agradeço por me permitir.
Agradeço pelas igualdades tão diferentes, que no final das contas... nos completa enquanto seres humanos. Distinto de raça, cor, credo, opções por times de futebol, por bebidas alcoólicas (fermentadas, destiladas, não alcoólicas), pelas cores do arco íris, pelos sabores de sorvetes, por bandas de rock ou pagode.

Sem essas pequenas coisas, não seríamos o que somos. E eu tenho orgulho.

2 E o que você sabe?:

Anônimo disse...

Obrigado por tudo... pelo choro sob a chuva... pela amizade e pela sua tranparência de sentimentos!
Apenas pra você: Te amo.

Anônimo disse...

Acho que vou chorar !!!