Sei que parei de dizer sobre elas e que estou em dívida com poucas outras. Mas me comprometo publicamente a mudar isso. E vai ser a partir de agora.
O Arthur.
O Arthur tem um ar soberano. Além de ser um ser humano lindo.
Nos conhecemos num lindo dia sol. Mas já era quase noite. E foi numa mesa redonda que nossa amizade começou.
Cercados de boa música, cerveja e gente bonita. Receita perfeita.
E dali partiu. Mais dias de sol, mais música, mais passeios, mais papos. Altos papos. Partidas de uno. Partidas de poker. E muitas, mtas palavras de apoio, suporte. Abraços partilhados. Abraços de despedida...
E eu voltei pro Brasil e ele ficou em Vancouver.
A distância trouxe para ambos momentos de provação.
E o saldo sempre é aprendizado.
Nossas conversas já não eram as mesmas, mas apenas devido ao tempo, ou a falta dele pelo acúmulo de vida. Mas o carinho sempre foi bem cultivado.
E foi então que o vi, via skype pela primeira vez em meses. Meu coração pulou de alegria e saudades. E a conversa foi rápida, mas foi bom vê-lo. Eu chorei. E foi de saudade.
E então ele me manda uma msg engraçada. Pedindo meu endereço. E eu respondi questionando como ele faria pra caber dentro do envelope. Ele riu. Mas disse que faria o possível pra isso acontecer. Eu ri.
Marcamos de conversar via Skype, again. Conexão Vancouver-São Bernardo!
O dia marcado começou tão bonito como o dia em que nos conhecemos. Sol.
E a noite chegou logo, estava como a noite em que nos conhecemos. Fresca.
Mas cadê o cidadão? Eu ansiosa por falar com ele.
Me irritei qdo a campainha tocou, tirando o foco da minha ansiedade.
Era a Sandra. Mas eu não conhecia a Sandra, mas me aproximei dela. Afinal de contas, ela esbanjava simpatia. Tinha um energia mto boa ali. Confiei.
Ela me disse que tinha uma encomenda pra mim. Fiquei parada, sem entender.
E de repente a ecomenda era o Arthur. Em carne, osso e soberania!
Ele não estava dentro de nenhum envelope, claro! Mas estava ali. De verdade.
Fiquei em choque. Fiquei em choque. E com um sorriso como eu não dava há muito tempo.
Ele tão cheiroso. Eu tão saida do trabalho...
Ele tão verdadeiro. E eu tão atônita...
O segundo parou. E sua repetição não se tornou minuto.
Pq eu não conseguia assimilar. Eu ia falar com ele...pelo skype e agora ele estava na minha frente.... Enfim... ainda é surreal.
Agora de novo, antes que as pessoas criem a imagem de que sou/estou apaixonada por ele ou vice-versa: existe uma enorme admiração. Existe uma enorme amizade, que não dá pra explicar. E nem precisa. Porque quando é verdadeiro, recíproco....
Obrigada, por ter me feito feliz. Obrigada por ter colocado um sorriso verdadeiro em mim.
Seja muito mais que bem vindo.
Boa sorte nessa nova jornada! Pq eu sei que já deu certo!
Um brinde ao rei dos reis, Arthur, the King!
domingo, 23 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A menina das fitas, dos laços...
Era uma vez uma menina com cabelo de anjo. Pequena e paparicada como uma boneca. A primeira e ate então a mais bela. Princesa- rainha.
Mãozinha pequena, sem redundância, apenas porque seus olhos grandes! Um futuro todo.
Andava enfeitada com fitinhas no cabelo. Aquele cabelo de anjo.
Andava enfeitada com fitas em seus vestidinhos, sapatinhos! Até nas meias. Ah essas fitas. Ahh esses laços.
Toda mimosa.
Ela cresceu, um pouco. E na meninice criava histórias. Fantasiava horas a fio. Era apenas ela e uma fita laranja com a qual bailava ludicamente por entre seus dedos... Laços criados.
Ela cresceu, mais um pouco. Foi pra vida. A fita, tão chegada, ficou no passado. Foi esquecida. Não era mais possível combinar os dois mundos. Aquele da fantasia com aquele que tantas vezes a fez rir, chorar, aprender, construir, estudar, viajar, trabalhar, namorar...
Ela, já grande, mas nem tanto de tamanho, nem percebia que colecionava fitas. Simplesmente gostava. De diversas origens. Dos presentes, do embrulho de bolo, de cabelo... E fazia laços. Começava com um nó, depois um laço, outo laço, mais um nó e pronto!
Laços de fitas que enfeitavam suas roupas, seu cabelo de anjo, ainda os sapatos, bolsas e carteira. Em tudo havia uma fita, alguns nós e então laços.
Sempre gostou, nunca entendeu.
Até que numa noite fresca, ouvindo a boa música sem saber de onde veio...ela se lembrou da sua primeira fita. Companheira inseparável, onde conscientemente tudo começou. E foi com um único pensamento que entendeu. Entendeu que apesar desses laços concretos que a acompanhavam desde sempre ela possuía tantos outros. Tão presentes quanto, mas totalmente metafóricos. Laços de família, de amizades, laços de relacionamentos amoroso, laços com vínculo empregatício. Achou poético. E ela também percebeu que eram lindos, fortes, diversos, sinceros. E em outro pensamento percebeu que exatamente no meio deles (dos reais e dos sentimentais) haviam nós. Um emaranhado deles, uma porção deles. Nó. Nós! Ela também se lembrou de nós que ela mesmo desfez ao longo de sua vida, de nós que estavam frouxos, de nós que não ligavam nada a coisa alguma ( não pense você que isso não é possível). Lembrou-se até de nós que ela nunca quis fazer, mas que estavam lá. E esses podiam ligar o nada à coisa alguma e ainda tinha aqueles que se confundiam, estavam ligados entre si.
E nessa mesma noite, onde tantas e outras descobertas foram feitas, onde tantas e outras lembranças invadiram seus pensamentos, a menina das fitas não conseguiu dormir..
Procurou em sua coleção uma que fosse mais parecida com aquela primeira. Era também uma questão de textura. E passou horas, madrugada adentro, debaixo das cobertas, criando histórias, bailando seus dedos, voltando à infância.
Mãozinha pequena, sem redundância, apenas porque seus olhos grandes! Um futuro todo.
Andava enfeitada com fitinhas no cabelo. Aquele cabelo de anjo.
Andava enfeitada com fitas em seus vestidinhos, sapatinhos! Até nas meias. Ah essas fitas. Ahh esses laços.
Toda mimosa.
Ela cresceu, um pouco. E na meninice criava histórias. Fantasiava horas a fio. Era apenas ela e uma fita laranja com a qual bailava ludicamente por entre seus dedos... Laços criados.
Ela cresceu, mais um pouco. Foi pra vida. A fita, tão chegada, ficou no passado. Foi esquecida. Não era mais possível combinar os dois mundos. Aquele da fantasia com aquele que tantas vezes a fez rir, chorar, aprender, construir, estudar, viajar, trabalhar, namorar...
Ela, já grande, mas nem tanto de tamanho, nem percebia que colecionava fitas. Simplesmente gostava. De diversas origens. Dos presentes, do embrulho de bolo, de cabelo... E fazia laços. Começava com um nó, depois um laço, outo laço, mais um nó e pronto!
Laços de fitas que enfeitavam suas roupas, seu cabelo de anjo, ainda os sapatos, bolsas e carteira. Em tudo havia uma fita, alguns nós e então laços.
Sempre gostou, nunca entendeu.
Até que numa noite fresca, ouvindo a boa música sem saber de onde veio...ela se lembrou da sua primeira fita. Companheira inseparável, onde conscientemente tudo começou. E foi com um único pensamento que entendeu. Entendeu que apesar desses laços concretos que a acompanhavam desde sempre ela possuía tantos outros. Tão presentes quanto, mas totalmente metafóricos. Laços de família, de amizades, laços de relacionamentos amoroso, laços com vínculo empregatício. Achou poético. E ela também percebeu que eram lindos, fortes, diversos, sinceros. E em outro pensamento percebeu que exatamente no meio deles (dos reais e dos sentimentais) haviam nós. Um emaranhado deles, uma porção deles. Nó. Nós! Ela também se lembrou de nós que ela mesmo desfez ao longo de sua vida, de nós que estavam frouxos, de nós que não ligavam nada a coisa alguma ( não pense você que isso não é possível). Lembrou-se até de nós que ela nunca quis fazer, mas que estavam lá. E esses podiam ligar o nada à coisa alguma e ainda tinha aqueles que se confundiam, estavam ligados entre si.
E nessa mesma noite, onde tantas e outras descobertas foram feitas, onde tantas e outras lembranças invadiram seus pensamentos, a menina das fitas não conseguiu dormir..
Procurou em sua coleção uma que fosse mais parecida com aquela primeira. Era também uma questão de textura. E passou horas, madrugada adentro, debaixo das cobertas, criando histórias, bailando seus dedos, voltando à infância.
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