Mantinha sua boca vermelha.
Parecia ter sido beijada com intensidade, com aquele amor, sincero.
Era apenas seu batom... sabor cereja.
Tinha um cheiro único. Súbito. Sedutor.
Ficava na pele aquele abraço que era sempre o mais demorado.
troca de amor. Aquele, sincero.
A lâmpada acessa, mesmo durante o dia, fazia lembrar certas madrugadas do verão.
e justamente por não ficar acessa.
Era o sinal da felicidade.
Das músicas antigas que insisto em ouvir , brotam as novas-mesmas lágrimas.
E com elas toda a palpitação, a falta de ar, a falta de chão.. porque é a distância de você, é a falta de você que as vezes é suficientemente difícil de conviver.
Ainda mais aceitar.
Levaria comigo suas mãos atreladas às minhas.
Rodaria o mundo, acelerando nas estradas, encarando tudo!
De frente para aquilo que me faz tão tristemente feliz.
Essa ambiguidade do amor que sinto, digo, que teimo em sentir..me torna fraca, saudosa, carente, reticente.... sonolenta até. Porque ando insistindo muito em te amar, sem a opção de te conquistar por inteiro.
E então, passa o dia, passa a noite mal dormida, passa a semana de amor... para acumular um ano de alegrias e vontades, dois anos de saudade e maturidade, três anos de escolhas, mudanças e esquecimento.
Parece que essa é a conta certa da celebração. Porque um ano depois... você ainda é indispensável para meu coração, para o meu abraço, para o meu respirar.
E depois daquele dia, que eu não te vi, nem te toquei e que foi o dia que eu mais te amei.... ainda sinto aquela sensação e assim... somo dias e dias... sem te ver, mas...
Correr o mundo sem você não me parece tão alegre. Mas é a única opção que tenho. Só me resta esperar que a luz se apague, o mundo silencie, você adormeça e eu... te esqueça.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
E então..
Meses, sem uma simples palavra. Sem uma simples expressão do que sinto, sei, aprendi.
Isso não signifca silêncio do lado de cá!
Não... muito pelo contrato. Ebulição total.
Relacionamentos, trabalho, notícias, apreensão...
Em resumo com mais detalhes: muito trabalho graças a Deus. Meu sobrinho nascendo prematuramente, kilos a menos, pilates sempre, pessoas, sensações, aniversário, Canadá diariamente mesmo a km de distância! Minha avó, minha família.
Tantos questionamentos sem respostas. Isso é tão difícil de lidar.
Algumas lágrimas, um amor que não me pertence! Saudades com mtos nomes, formas e cheiros..
Mas ... como eu disse outro dia (e estou colocando aqui para não perder a escrita)
Em 25/07
Há uma semana meu corpo, minha mente estavam prestes a experimentar uma das mais incríveis sensações. Porque não dizer também que foi a mais estranha.
Há uma semana minha vida também ganhou um novo rumo... Hoje penso melhor no que comer, como me portar, como agir com o próximo... como pensar e planejar o meu futuro e qual impacto disso tudo.
Nunca te toquei. Te vi uma única vez, por menos de 30 miunutos... Mas sempre que penso em você, sempre que falo de você, me emociono.
E não é pra menos. Você é a continuidade da minha vida, é por você que tenho acordado mais feliz, tenho rezado com mais fé e tenho acreditado que todos os meus medos... são nada diante da força que você me dá!
Obrigada meu pequeno grande guerreiro! A titia (lelé da cuca) te ama demais!
#TeamBernardo
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sexta-feira, 27 de abril de 2012
Do the math...
O que você fez com a minha vida.
Me fez sorrir e suspirar, mas também me fez sentir saudades e me fez chorar.
Me deu motivos para ser uma pessoa melhor, me mimou, me fez sentir capaz.
Mas também, me fez lembrar que o mundo não é muito justo.
Mesmo que haja amor, respeito, muito carinho e compreensão. Existem laços mais fortes do que a vontade. Existem convenções que devem ser seguidas. Mas insistimos em pontuar nossos dias com vírgulas, exclamações e muito, muitos pontos de interrogação. As respostas são substituídas por suspiros e o verbo que conjugamos juntos, ainda que pela lógica seja nosso, sempre está na 3a pessoa.
E ainda tenho que fazer contas para saber se irei caber na sua vida. E o resultado da minha soma sempre é a divisão... E mesmo que eu não me importasse com tanta matemática.. como se já não bastasse a minha eterna vontade de ser... Ser de alguém, ser algo de alguém... É essa subtração do vir a ser que me entristece.
Mas eu sou forte. E eu me conheço. Minha tristeza não me domina. Tanto. Mas busco seguir em frente,crescer, me fortalecer mais ainda. Porque eu sei que no final das contas, mesmo que em débito, valeu a pena, te sorrir, te fazer feliz, te querer perto de mim. Porque quando as coisas foram reais... aahhh essas sim... me dizem que eu posso.
Mesmo que haja amor, respeito, muito carinho e compreensão. Existem laços mais fortes do que a vontade. Existem convenções que devem ser seguidas. Mas insistimos em pontuar nossos dias com vírgulas, exclamações e muito, muitos pontos de interrogação. As respostas são substituídas por suspiros e o verbo que conjugamos juntos, ainda que pela lógica seja nosso, sempre está na 3a pessoa.
E ainda tenho que fazer contas para saber se irei caber na sua vida. E o resultado da minha soma sempre é a divisão... E mesmo que eu não me importasse com tanta matemática.. como se já não bastasse a minha eterna vontade de ser... Ser de alguém, ser algo de alguém... É essa subtração do vir a ser que me entristece.
Mas eu sou forte. E eu me conheço. Minha tristeza não me domina. Tanto. Mas busco seguir em frente,crescer, me fortalecer mais ainda. Porque eu sei que no final das contas, mesmo que em débito, valeu a pena, te sorrir, te fazer feliz, te querer perto de mim. Porque quando as coisas foram reais... aahhh essas sim... me dizem que eu posso.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Aquilo que é meu sem ser
Seja por vontade. Por posse. Por rotina. Por inveja.
Ter aquilo que não se tem é o mesmo que desejar saúde quando se espirra.
Seja a escova de dente (que é minha e alguém pegou sem pedir)
Seja o namorado (que não é meu, mas é de alguém, e esse alguém podia ser eu)
Seja o apartamente de Vancouver (que foi meu, e hoje é de alguém... será que é feliz como eu fui?)
Seja o perfume (que era meu e alguém pegou sem pedir, sem eu deixar)
Seja o/a amigo/a (que eu conquistei primeiro, mas alguém mais legal (?) mais interessante (?) melhor (?) que eu se apoderou)
Seja a infinidade de coisas que vem e vão. Sejam, são, foram....
O fato é: estou carente de ter o que chamar de MEU. De ter posse de algo verdadeiramente MEU. E que tenha a duração maior do que... um beijo talvez.
E olha a diversidade dos exemplos. Coisas compradas, conquistadas, herdadas... mas todas.. todas indiscutivelmente... foramtiradas, tomadas, arrancadas de mim....
MINHAS opiniões não importam.
O nome do filho (que não será MEU) no fundo não me importa. Não é MEU mesmo que eu quisesse apenas brincar, permear com a leveza da felicidade (que filho traz) eu não poderia. Não é MEU.
A assadeira cuidadosamente tirada de cima da mesa, para abrir espaço para jantar e ainda pensando em preservar a originalidade do sabor... vira motivo de discórida, bateção de pé... Eu só queria ajudar... ambos os lados. Minhas "soluções" não são práticas, nem aceitas. Tem uma razão para aquela forma, com aquela massa, estar em cima daquela mesa. E essa verdade... Ela também não é MINHA.
A roupa, que também era minha, sofre para ser lavada... em detrimento de uma única peça dentro da máquina.. Esperando apenas que as peças coloridas a fizessem companhia. Roupas escuras não.
Pedacinhos do dia a dia. Que o cachorro da família, que não é só MEU observa com a sua paciência senil. Ele não opina. Mas pode descontar certas frustrações num toco de madeira ou numa bola. Que é SUA... e ficar num silêncio profundo. Sem dar suas opniões furadas, sem desejar ter aquilo que não lhe pertence... Talvez esteja ai a motivação que me falta...
Ter aquilo que não se tem é o mesmo que desejar saúde quando se espirra.
Seja a escova de dente (que é minha e alguém pegou sem pedir)
Seja o namorado (que não é meu, mas é de alguém, e esse alguém podia ser eu)
Seja o apartamente de Vancouver (que foi meu, e hoje é de alguém... será que é feliz como eu fui?)
Seja o perfume (que era meu e alguém pegou sem pedir, sem eu deixar)
Seja o/a amigo/a (que eu conquistei primeiro, mas alguém mais legal (?) mais interessante (?) melhor (?) que eu se apoderou)
Seja a infinidade de coisas que vem e vão. Sejam, são, foram....
O fato é: estou carente de ter o que chamar de MEU. De ter posse de algo verdadeiramente MEU. E que tenha a duração maior do que... um beijo talvez.
E olha a diversidade dos exemplos. Coisas compradas, conquistadas, herdadas... mas todas.. todas indiscutivelmente... foramtiradas, tomadas, arrancadas de mim....
MINHAS opiniões não importam.
O nome do filho (que não será MEU) no fundo não me importa. Não é MEU mesmo que eu quisesse apenas brincar, permear com a leveza da felicidade (que filho traz) eu não poderia. Não é MEU.
A assadeira cuidadosamente tirada de cima da mesa, para abrir espaço para jantar e ainda pensando em preservar a originalidade do sabor... vira motivo de discórida, bateção de pé... Eu só queria ajudar... ambos os lados. Minhas "soluções" não são práticas, nem aceitas. Tem uma razão para aquela forma, com aquela massa, estar em cima daquela mesa. E essa verdade... Ela também não é MINHA.
A roupa, que também era minha, sofre para ser lavada... em detrimento de uma única peça dentro da máquina.. Esperando apenas que as peças coloridas a fizessem companhia. Roupas escuras não.
Pedacinhos do dia a dia. Que o cachorro da família, que não é só MEU observa com a sua paciência senil. Ele não opina. Mas pode descontar certas frustrações num toco de madeira ou numa bola. Que é SUA... e ficar num silêncio profundo. Sem dar suas opniões furadas, sem desejar ter aquilo que não lhe pertence... Talvez esteja ai a motivação que me falta...
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Coração diminuto?
Eu queria tanto te abraçar.
Queria tanto perpetuar o seu cheiro na minha pele.
Pq isso me faz feliz.
Ao mesmo tempo queria enlouquecer de amor, queria perder a razão só para poder dizer ao mundo o quanto eu te quero.
Ou apenas,demonstrar tudo isso na simplicidade de segurar sua mão. Simples assim.
Mas ao mesmo tempo..
Aquele mmo que é "nosso" inimigo. Nosso amigo... secreto talvez.
Eu queria tantas coisas. Mas tantas, que talvez eu nem saiba... Nem sonhe... e ainda assim te surpreenderia.
Isso seria um email. Isso seria uma ligação telefônica. Mas pra quê?
Só sei que você me perturba, me irrita. Não, mentira. Não é você.. Sou eu e esse sentimento agonizando dentro de mim.
Doido pra correr, pra existir de verdade.
oopss... dead end é logo ali......
----
A gente não se viu, eu nem te toquei, nem senti seu perfume.
Foi tudo aqui dentro. Do coração. Da memória.
E das lembranças e revivi tantas emoções, tantos suspiros..
E com isso eu simplesmente não consegui parar de pensar em vc. Nas coisas todas - boas e ruins- que passamos juntos. Que passamos separados...
Isso pode ser uma declaração. Pode ser que eu me arrependa, pode ser que sejam palavras lançadas ao vento, mas hoje...
Hoje foi um dos dias que eu mais te amei.
Queria tanto perpetuar o seu cheiro na minha pele.
Pq isso me faz feliz.
Ao mesmo tempo queria enlouquecer de amor, queria perder a razão só para poder dizer ao mundo o quanto eu te quero.
Ou apenas,demonstrar tudo isso na simplicidade de segurar sua mão. Simples assim.
Mas ao mesmo tempo..
Aquele mmo que é "nosso" inimigo. Nosso amigo... secreto talvez.
Eu queria tantas coisas. Mas tantas, que talvez eu nem saiba... Nem sonhe... e ainda assim te surpreenderia.
Isso seria um email. Isso seria uma ligação telefônica. Mas pra quê?
Só sei que você me perturba, me irrita. Não, mentira. Não é você.. Sou eu e esse sentimento agonizando dentro de mim.
Doido pra correr, pra existir de verdade.
oopss... dead end é logo ali......
----
A gente não se viu, eu nem te toquei, nem senti seu perfume.
Foi tudo aqui dentro. Do coração. Da memória.
E das lembranças e revivi tantas emoções, tantos suspiros..
E com isso eu simplesmente não consegui parar de pensar em vc. Nas coisas todas - boas e ruins- que passamos juntos. Que passamos separados...
Isso pode ser uma declaração. Pode ser que eu me arrependa, pode ser que sejam palavras lançadas ao vento, mas hoje...
Hoje foi um dos dias que eu mais te amei.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Satisfações
Não.
Não abandonei minha terapia escrita - aka isso aqui.
Eu apenas tenho feito coisas distintas.
Além da cansativa procura de emprego a exaustão da prática do amor próprio.
Ando apaixonada, mais do que devia.
Ando amedrontada, mais do que a realidade.
Ando pessimista, mas tentando equilibrar com o bright side.
Tem sido um período conturbado. Que mescla a ambiguidade, a felicidade, a tristeza, a depressão, o medo (de novo e sempre). A alegria, o efêmero, os sonhos desfeitos, as vontades não saciadas.
De certa forma não me sinto sozinha, embora o sentimento de solidão seja persistente, pq a maioria dos meus amigos também se encontram em crise. E me pergunto se de fato existe a felicidade. Eu seria leviana se acreditasse que
ela não existe. Pq eu já estive com ela. Só penso que ela seja meio desapegada.. não gosta muito de ser linear na vida das pessoas.
Não tenho feito muitos planos. Não tenho sonhado muito.
Tenho levados tantos "nãos" (ainda) que o medo (de novo e sempre) faz com que eu me segure. Eu me retenha. Isso é tão ruim, porque perco minha essência. Perco o brilho e a vontade (de uma série de coisas). Ai eu penso que estou sonhando errado, que estou querendo concretizar coisas que não me pertencem, que estou caminhando na direção errada. Mas também tenho me questionado: qual a direção menos errada? Pq não sei. Sinceramente. E não há ninguém que possa me orientar. Pq eh referente a minha vida, às minhas motivações, minhas conquistas. Eu que preciso levantar todos os dias e procurar. E me guiar.
Também tenho tanto a dizer, sentir, demonstrar e não posso. Então pra quê sentir, dizer, demonstrar?? Deixar de lado, abafar, esquecer, superar talvez sejam os verbos a serem usados nesse momento... E todos os questionamentos me parecem ciclicos. e não ter respostas claras, idem!
Me sinto melhor.
Não abandonei minha terapia escrita - aka isso aqui.
Eu apenas tenho feito coisas distintas.
Além da cansativa procura de emprego a exaustão da prática do amor próprio.
Ando apaixonada, mais do que devia.
Ando amedrontada, mais do que a realidade.
Ando pessimista, mas tentando equilibrar com o bright side.
Tem sido um período conturbado. Que mescla a ambiguidade, a felicidade, a tristeza, a depressão, o medo (de novo e sempre). A alegria, o efêmero, os sonhos desfeitos, as vontades não saciadas.
De certa forma não me sinto sozinha, embora o sentimento de solidão seja persistente, pq a maioria dos meus amigos também se encontram em crise. E me pergunto se de fato existe a felicidade. Eu seria leviana se acreditasse que
ela não existe. Pq eu já estive com ela. Só penso que ela seja meio desapegada.. não gosta muito de ser linear na vida das pessoas.
Não tenho feito muitos planos. Não tenho sonhado muito.
Tenho levados tantos "nãos" (ainda) que o medo (de novo e sempre) faz com que eu me segure. Eu me retenha. Isso é tão ruim, porque perco minha essência. Perco o brilho e a vontade (de uma série de coisas). Ai eu penso que estou sonhando errado, que estou querendo concretizar coisas que não me pertencem, que estou caminhando na direção errada. Mas também tenho me questionado: qual a direção menos errada? Pq não sei. Sinceramente. E não há ninguém que possa me orientar. Pq eh referente a minha vida, às minhas motivações, minhas conquistas. Eu que preciso levantar todos os dias e procurar. E me guiar.
Também tenho tanto a dizer, sentir, demonstrar e não posso. Então pra quê sentir, dizer, demonstrar?? Deixar de lado, abafar, esquecer, superar talvez sejam os verbos a serem usados nesse momento... E todos os questionamentos me parecem ciclicos. e não ter respostas claras, idem!
Me sinto melhor.
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