Não.
Não abandonei minha terapia escrita - aka isso aqui.
Eu apenas tenho feito coisas distintas.
Além da cansativa procura de emprego a exaustão da prática do amor próprio.
Ando apaixonada, mais do que devia.
Ando amedrontada, mais do que a realidade.
Ando pessimista, mas tentando equilibrar com o bright side.
Tem sido um período conturbado. Que mescla a ambiguidade, a felicidade, a tristeza, a depressão, o medo (de novo e sempre). A alegria, o efêmero, os sonhos desfeitos, as vontades não saciadas.
De certa forma não me sinto sozinha, embora o sentimento de solidão seja persistente, pq a maioria dos meus amigos também se encontram em crise. E me pergunto se de fato existe a felicidade. Eu seria leviana se acreditasse que
ela não existe. Pq eu já estive com ela. Só penso que ela seja meio desapegada.. não gosta muito de ser linear na vida das pessoas.
Não tenho feito muitos planos. Não tenho sonhado muito.
Tenho levados tantos "nãos" (ainda) que o medo (de novo e sempre) faz com que eu me segure. Eu me retenha. Isso é tão ruim, porque perco minha essência. Perco o brilho e a vontade (de uma série de coisas). Ai eu penso que estou sonhando errado, que estou querendo concretizar coisas que não me pertencem, que estou caminhando na direção errada. Mas também tenho me questionado: qual a direção menos errada? Pq não sei. Sinceramente. E não há ninguém que possa me orientar. Pq eh referente a minha vida, às minhas motivações, minhas conquistas. Eu que preciso levantar todos os dias e procurar. E me guiar.
Também tenho tanto a dizer, sentir, demonstrar e não posso. Então pra quê sentir, dizer, demonstrar?? Deixar de lado, abafar, esquecer, superar talvez sejam os verbos a serem usados nesse momento... E todos os questionamentos me parecem ciclicos. e não ter respostas claras, idem!
Me sinto melhor.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)